9 de abril de 2007

Porto de abrigo

Palavras ditas
Que soam como facas
Que fazem feridas,
Cicatrizes que jamais desaparecerão.
Grito como uma gaivota
Em alto mar
Rodeada de uma tempestade.
Quero voar alto e fugir
Procurar um porto de abrigo
Mas sinto-me sem saida...
Sei que ei-de voar
Num belo dia
Ao pôr do sol
E tudo não passará
De uma simples cicatriz
Que a vida nos vai fazendo.
A vida é uma luta constante
Uma guerra
E como tal deixa marcas
Por vezes impossiveis de esconder.
Agora ainda é uma ferida
E como tal,
Doi e sangra...